Governadores de sete Estados deixam cargo para disputar eleição

Geraldo Alckmin Trem Aeroporto

Geraldo Alckmin (SUAMY BEYDOUN / Estadão Conteúdo)


Sete Estados brasileiros terão novos governadores a partir desta sexta-feira (6), apesar do prazo oficial para renunciar ao cargo terminar no sábado (7). Alguns se anteciparam ainda mais e entregaram a carta de renúncia durante a semana.
Os governantes de Goiás, Paraná, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe não poderiam concorrer à reeleição e deixam o cargo para disputar as eleições de outubro deste ano, postulando outra posição dentro da política nacional.
Em Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO) diz que "sai de cabeça erguida" do cargo e lidera as intenções de voto para o Senado no estado. Simão Jatene (PSDB-PA) ainda não anunciou se deixa ou não o governo para se lançar candidato ao senado. No Paraná, Beto Richa (PSDB-PR) é outro que tenta selecionar um sucessor em meio a três postulantes, antes de focar em sua campanha para se tornar senador. 
Com altos índices de aprovação, Confúcio Moura (MDB-RO) concorre a uma cadeira no Senado com boa chance de vitória. Aos 69 anos, ele já disse que essa será a sua última eleição. Licensiado do cargo desde fevereiro, Raimundo Colombo (PSD-SC) usou os últimos meses para realizar um curso na espanha, enquanto seu vice, Eduardo Pinho Moreira (MDB-SC),comandava Santa Catarina. Colombo entregou sua carta de renúncia na última quinta-feira (5) e concorre a uma cadeira no Senado em outubro. Jackson Barreto (MDB-SE) deixa o posto máximo do executivo sergipano para concorrer ao Senado Federal. Seu vice, Belivaldo Chagas (MDB-SE), assume o mandato e será candidato à reeleição nas urnas deste ano.
Geraldo Alckmin (PSDB-SP) deixa o Palácio dos Bandeirantes nas mãos de Márcio França (PSB-SP) para concorrer à presidência da República pela segunda vez. Em 2006, ele perdeu no segundo turno para Lula. O Tocantins ficou fora da lista, pois o estado realizará eleição suplementar para definir novos governador e vice em 3 de junho, após o TSE (Tribunal Superior Eleitora) decidir pela cassação de Marcelo Miranda e Cláudia Lélis, então governador e vice tocantinenses. Os eleitos neste pleito terão mandato-tampão até o dia 31 de dezembro deste ano.

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